Parlamentares vão usar o encontro de criação do novo partido da ex-senadora e presidenciável Marina Silva, hoje em Brasília, para mandar um recado às próprias legendas e barganhar espaço político. É o caso do senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Apesar de ter passado a semana repetindo que não quer deixar o PT, ele confirmou presença no evento deste sábado. Suplicy teria tomado essa decisão após os rumores de que a sigla pretende lançar outro nome ao Senado em São Paulo no ano que vem.
O senador disse que conversou nesta semana com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente do PT, Rui Falcão. Este, segundo Suplicy, garantiu que o seu nome não está fora da disputa. "Não acredito que o PT vai me fechar as portas", afirmou.
Com o PDT rachado entre os grupos do atual ministro do Trabalho, Brizola Neto, e o presidente da sigla, Carlos Lupi, dois integrantes do partido também se aproximaram da nova legenda capitaneada por Marina: o senador Cristovam Buarque (DF) e o deputado José Antônio Reguffe (DF). Mas ambos afirmam que, por enquanto, vão continuar onde estão, na seara pedetista.
Dificuldade
Mesmo com uma herança de quase 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, Marina tem tido dificuldade para atrair nomes de peso. Até agora, apenas os deputados federais Walter Feldman (PSDB-SP), Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Domingos Dutra (PT-MA) anunciaram que farão parte da nova sigla.
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