Brasília (AE) Um grupo de pelo menos seis deputados e três senadores pode deixar o PT logo depois das eleições internas do partido, marcadas para o dia 18. Caso o Campo Majoritário (que hoje manda no PT) vença a disputa, a maioria dessa turma migrará para o PSOL, da senadora Heloísa Helena (AL), PDT ou mesmo para o PSB. O prazo para os que desejam se candidatar no ano que vem trocarem de legenda termina em 30 de setembro.
O deputado André Costa (RJ) inaugurou a debandada, ao deixar o PT há uma semana. O próximo a sair é João Alfredo (CE), que está no primeiro mandato de deputado federal. "Por mim, já teria saído, mas tenho um compromisso com meus companheiros de aguardar a eleição para o Diretório Nacional, porque outros podem deixar o PT", disse.
O deputado afirmou que já tinha planos de sair: "Não posso aceitar a política econômica ultraortodoxa adotada pelo governo, que destinou R$ 450 bilhões para o pagamento de juros desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu. Para a educação, no mesmo período, o governo destinou apenas R$ 45 bilhões, ou 10% do que foi para a dívida."
Além de João Alfredo pensam em deixar o PT, depois da eleição do Diretório Nacional, os deputados Chico Alencar (RJ), Ivan Valente (SP), Maria José Maninha (DF), Nazareno Fonteles (PI) e Walter Pinheiro (BA).
Acham que, com a crise, as tendências independentes ou mais à esquerda têm condições de vencer o Campo Majoritário.
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