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Pelas novas regras eleitorais, o PSDB não pode se coligar formalmente com o PDT porque os dois partidos têm candidatos a presidente da República. Os tucanos estão liberados para apoiar de maneira informal o senador. Nesse caso, o PSDB não participa da chapa majoritária nem proporcional e não pode ceder o tempo do partido na propaganda de rádio e televisão à candidatura de Osmar Dias. A participação na campanha seria restrita ao corpo-a-corpo. Os deputados e lideranças tucanas podem só pedir votos para o pedetista.

Pela regra da verticalização, o PSDB teria de repetir a aliança feita para a Presidência da República em todos os estados. No caso do Paraná, poderia reproduzir a aliança com o PFL, mas os dois partidos estão separados. O PFL já declarou apoio formal à candidatura de Rubens Bueno (PPS). O PSDB tem ainda como alternativa, de acordo com a lei, lançar candidato próprio a governador ou se coligar oficialmente com qualquer partido que não tenha candidato a presidente, como é o caso do PMDB.

Na convenção do PSDB, amanhã, votam cerca de 500 convencionais. O prefeito Beto Richa prevê que a disputa não será fácil porque a maioria dos delegados é do interior e está "nas mãos" dos deputados estaduais e federais. A bancada estadual vai trabalhar para que votem a favor da aliança com o PMDB. Os deputados federais vão buscar votos para um apoio informal a Osmar Dias. (KC)

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