Na mesma trilha aberta pelo PSDB e pelo PT, de olho nas eleições de 2010, o PMDB lança no sábado um novo portal na internet, com destaque para o uso de ferramentas interativas para ampliar a discussão sobre o "projeto de poder do partido". A legenda deve substituir o atual site institucional (www.pmdb.org.br), que divulga a atuação de seus parlamentares, por uma "comunidade", com o uso de recursos da web 2.0, como o twitter, o Facebook e o Orkut.
O deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS), que comanda a reformulação da página do partido, acredita que as novas ferramentas interativas podem promover a integração dos militantes da legenda e até atrair novos simpatizantes. "As questões do dia a dia do PMDB são debatidas sem um processo de interação maior. O partido não pode ser fechado. Nós queremos ouvir a sociedade como um todo, para afinar nosso discurso", afirmou.
Enquanto não começa oficialmente a campanha eleitoral e os nomes dos candidatos à presidência e aos governos estaduais não são lançados, os principais partidos do País apostam na internet para fortalecer as siglas e divulgar seus projetos políticos.
O PMDB é uma das últimas grandes legendas a formalizar a entrada na web 2.0. Esta semana, o PT anunciou que está investindo R$ 600 mil na criação de um novo site, que será lançado 5 de novembro. Já o PV, que se prepara para lançar a senadora Marina Silva (AC) à presidência, já tem recursos interativos em seu site e deve lançar uma nova versão da página até o fim do ano.
O portal do PSDB (tucano.org.br), criado em agosto, também aposta na interatividade e já caminha para a batalha das eleições do ano que vem. A página inicial traz notícias e opiniões sobre política, com destaque para artigos que criticam a "antecipação de campanha" do PT e o "vale-tudo eleitoral" da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O site foi criado pelo diretório regional do partido em São Paulo, com a expectativa de ser transformado em uma rede nacional.
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