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A categoria foi em peso à Assembleia Legislativa protestar e pressionar os deputados pela derrubada do "pacotaço". Após ocupar o plenário, fez com que governo e deputados desistissem da votação.
Deputados
A bancada governista insistiu em votar projetos em comissão geral, o chamado "tratoraço", e teve de usar um blindado para entrar na Assembleia. Temerosos de algo pior, viram-se obrigados a recuar.
O projeto de lei que estabelece uma quarentena para a fusão de partidos políticos desenterrou na Câmara uma série de outros textos que podem dificultar ainda mais os planos do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (foto) . Ele tenta recriar o PL para fundi-lo com o PSD, legenda que fundou em 2011. Os projetos ampliam as punições aos partidos e parlamentares que deixarem suas legendas. As propostas foram anexadas automaticamente ao texto da quarentena por tratarem do mesmo assunto e também serão apreciadas pelo plenário da Casa. A mais relevante delas impõe a perda automática do mandato ao político que deixar sua sigla para ir para outra.
Alheios à tensão
Em meio à tensão que tomou conta da Assembleia Legislativa na última quinta-feira, os cães que acompanhavam a tropa de choque da Polícia Militar no térreo do prédio administrativo protagonizaram cenas no mínimo curiosas. Um deles deitou de barriga pra cima, como que à espera de um carinho, e ficou se esfregando no chão de mármore. Outro não se fez de rogado e fez suas necessidades fisiológicas, cujo odor imediatamente foi sentido em todo o andar. Depois de um policial pisar no cocô, um pedaço de papelão foi colocado em cima.
De camarote
Prédio que fica ao lado da Assembleia, o Palácio Iguaçu serviu de camarote para acompanhar o confronto entre servidores e policiais. Por meio da fachada de vidro e de uma sacada que fica no andar do gabinete do governador Beto Richa , funcionários acompanharam as movimentações do outro lado da rua. De lá, eles registraram com celulares e máquinas fotográficas os acontecimentos no Legislativo.
Segurança
O deputado Luiz Carlos Martins (PSD) aproveitou o confronto entre a PM e manifestantes para criticar a estrutura de segurança da Assembleia. "Não há detectores de metais, não há uma proteção de vidro nas galerias, como na Câmara em Brasília. É uma situação muito perigosa", afirma.
Preconceito
Na semana em que criou a comissão especial para acelerar a tramitação do Estatuto da Família reconhecendo como família apenas os núcleos sociais formados da união de um homem e de uma mulher o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atacou o "preconceito" contra parlamentares evangélicos. "É preciso parar de discriminar a atuação de deputados evangélicos porque eles têm os seus projetos e são atendidos igual aos outros no regimento"
Resposta
A assessoria da senadora Gleisi Hoffmann (PT) contestou a nota divulgada pelo deputado federal Ricardo Barros (PP) em que afirma que os ministros paranaenses da primeira gestão de Dilma trabalharam "pifiamente" pelo estado. Segundo a assessoria da petista, o Paraná é o terceiro estado que mais recebe recursos do Ministério dos Transportes, por exemplo. Informou ainda que, para viabilizar o Contorno Norte de Maringá, inaugurado em 2014, Barros recorreu inúmeras vezes aos ministros paranaenses.
Pinga-Fogo
"A vitória é do funcionalismo público, que estava sendo achacado pelo governo do Paraná".
Deputado Nelson Luersen (PDT), após o recuo do governo no "tarifaço".Colaboraram: Anderson Gonçalves, Euclides Lucas Garcia e Paulo Galvez da Silva.
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