Com a reabertura da pista principal do Aeroporto de Congonhas nesta sexta-feira (27/07)e a retomada das vendas de bilhetes a partir de segunda-feira, o transporte aéreo deve começar a voltar à normalidade, mas os passageiros já estão sentindo o custo da crise no bolso. Nessa primeira semana após o acidente com o Airbus da TAM, o principal sintoma de que os preços subirão é o fim das promoções nos sites das companhias.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já indicou que a reorganização da malha viária, que será concluída em até 60 dias por determinação do Conselho de Aviação Civil (Conac), deve tornar mais raras as promoções.
Em junho, era possível comprar passagens no trecho Rio-Brasília, por exemplo, a R$ 149, preço equivalente a uma viagem de ônibus comum entre a capital federal e a cidade maravilhosa. Para enfrentar a concorrência da BRA, a Gol havia puxado o preço para baixo na compra antecipada e nos horários com menos demanda. As promoções desapareceram da grade da Gol, que esta semana vende a passagem mais barata a R$ 249, mesmo na compra com dois meses de antecipação. A tarifa mais baixa da TAM entre Rio-Brasília é de 289,50. BRA e OceanAir vendem passagens antecipadas a R$ 149 e R$ 148, mas têm o inconveniente de ter poucos vôos entre as duas cidades.
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