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Deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) | Gustavo Lima/Ag. Câmara
Deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP)| Foto: Gustavo Lima/Ag. Câmara
  • Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
  • Wadih Damous, presidente da OAB do Rio de Janeiro

Faltando 10 minutos para o prazo final, que acabava à meia-noite de quinta-feira, o Congresso aprovou o orçamento da União para 2012. O texto foi votado por deputados e senadores às 23h50. Um impasse envolvendo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP, foto), quase derrubou a sessão. Ele queria impedir a votação porque o orçamento não prevê reajustes para os servidores do Poder Judiciário nem aumento real (acima da inflação) para os aposentados que ganham acima do salário mínimo. O Planalto não demonstrava preocupação de ficar sem o orçamento votado. O prejuízo maior seria das prefeituras, que não poderiam receber repasse federal antes da votação do orçamento. E, por ser ano eleitoral, os repasses serão suspensos a partir de junho, sendo retomados em novembro. O Congresso entrou sexta-feira em recesso.

Pedido de investigação

O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) protocolou quinta-feira um pedido de providências para que o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas apurem alguns contratos firmados pela Assembleia Legislativa em 2009. Para o parlamentar, a Casa fez gastos ilegais em publicidade ao contratar uma empresa que tinha como um dos sócios o jornalista Fábio Campana. Na época, Campana constava da lista de funcionários da Assembleia. O jornalista afirma que os serviços foram prestados e que o contrato foi legal, e que a denúncia de Rosinha teria motivação pessoal.

Guerra no PPS

O PPS notificou na sexta-feira o vereador de Curitiba Zé Maria, dando um prazo de 15 dias para que ele explique porque votou a favor do relatório oficial da CPI do Derosso, que não sugere nenhuma punição ao presidente licenciado da Câmara. O secretário-geral do partido no Paraná, Rubico Camargo, havia pedido seu afastamento da direção do partido em Curitiba. O vereador argumenta que não houve nenhuma orientação partidária para seu voto e que o relatório aponta indícios de irregularidades que serão investigados pelo Ministério Público. Além disso, ele afirma que conversou com o presidente municipal do PPS, Marcos Isfer, antes da apresentação do relatório e que foi liberado para votar de acordo com sua consciência.

De olho no PSB

O senador Aécio Neves (PSDB-MG, foto) não esconde de ninguém a possibilidade de o partido tentar uma aproximação com o PSB para a corrida pela Presidência da República em 2014. Cotado como um dos principais nomes do tucanato para disputar a sucessão presidencial, o senador lembrou que os socialistas atualmente integram a base do governo, mas ressaltou que "em 2013 ou em 2014 as coisas podem estar diferentes". O PSB tem ganhado espaço no cenário nacional e conseguiu eleger seis governadores no ano passado, sendo quatro deles no Nordeste, região em que o PSDB tem dificuldade de penetração.

Pinga-fogo

"A Justiça fica muito mal [perante a opinião pública]. O CNJ foi criado pela Emenda 45 [da Constituição], em 2004, exatamente por conta de clamores sociais. O Poder Judiciário foi o último a se democratizar. Sempre foi hostil à fiscalização. Nunca se julgou devedor de prestar contas à sociedade."

Wadih Damous, presidente da OAB do Rio de Janeiro, criticando as ações das associações de juízes contra o CNJ.

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Colaboraram: Chico Marés e Rosana Félix.

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