O ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, admitiu nesta quinta-feira que um dos motivos para a aceleração do programa Bolsa Família no mês de junho foi a legislação eleitoral. Ele ressaltou que a antecipação dos recursos não vai alterar o orçamento previsto para o Bolsa Família neste ano, que é de R$ 8,3 bilhões.

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- É claro que um ano eleitoral tem as suas características próprias. O tribunal eleitoral considera impróprias uma série de medidas em termos de convênios novos e de repasses de recursos decorrente desses novos convênios. Há uma série de restrições durante o período eleitoral. Um dos aspectos (para acelerar o programa) foi esse: de não fazer distribuição maior de cartões durante o processo eleitoral. Mas o critério fundamental é que nós trabalhamos com eficácia e determinação - explicou Patrus Ananias.

Patrus ressaltou que a inclusão das novas famílias ocorreu depois de uma atualização cadastral dos beneficiários do Bolsa Família e de programas remanescentes como o Bolsa-Escola e o Auxílio Gás. O ministro reagiu aos ataques da oposição que acusa o governo de acelerar o programa para tirar benefícios eleitorais.

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- É uma conquista civilizatória no país. Nossos programas não são de distribuição de cestas básicas em período eleitoral. Não são benefícios momentâneos. Uma coisa nós garantimos: não haverá nenhuma cartinha do presidente, ou de quem quer que seja, pedindo voto das famílias do Bolsa Família.