Ao anunciar o cumprimento da meta de 11,1 milhões de famílias inscritas no Bolsa Família, o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, disse que o programa é uma "conquista civilizatória", e não um instrumento de troca de voto. Segundo Patrus, pelo contrário, ao atender a necessidades básicas da população, programas como o Bolsa Família são importantes instrumentos de combate à troca do voto.

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- A questão da compra do voto sempre existiu muito. E nós estamos lutando contra isso: os currais eleitorais, o coronelismo. E isso tem muito a ver com a questão social, já que pessoas pobres fazem do voto um instrumento de troca. Mas uma coisa nós estamos conquistando no Brasil: ninguém vai precisar trocar o seu voto por um prato de comida. Um programa como o Bolsa Família possibilita o exercício da cidadania e liberta da necessidade básica primária.

Patrus Ananias garantiu que o governo não enviará qualquer tipo de carta aos beneficiários do programa pedindo votos, como costumam fazer os políticos em ano eleitoral.

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- Uma coisa nós garantimos: não haverá nenhuma cartinha do presidente, ou de quem quer que seja, pedindo voto das famílias do Bolsa Família - disse.

O ministro disse que todos sabem que o programa é uma conquista e que o benefício não será dado ou tirado em função do voto da família beneficiada.

- É uma conquista civilizatória no país. Nossos programas não são de distribuição de cestas básicas em período eleitoral. Não são benefícios momentâneos - disse.

Segundo Patrus, o governo está consolidando políticas públicas pensando nas gerações futuras. Mas admitiu que o governo ganha votos ao cumprir as metas sociais prometidas.

- É claro que um governo que cumpre compromissos como nós estamos cumprindo os compromissos assumidos na área social, tende a ter uma avaliação positiva.

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