O deputado Paulo Pereira da Silva vai se licenciar da presidência da Força Sindical a partir de segunda-feira para cuidar do Solidariedade, partido recém-criado pelo ex-pedetista.
Apesar de confirmar o afastamento e dizer que é temporário, a reportagem apurou que ele não deve mais voltar à presidência da central sindical a entidade é a segunda maior do país em número de sindicatos, segundo dados do Ministério do Trabalho.
Em 2014, Paulinho deve se candidatar novamente ao cargo de deputado federal e quer trabalhar para expandir o Solidariedade.
Sob o comando do sindicalista, o Solidariedade já tem 23 deputados federais, um senador, além de filiar cerca de 3.000 vereadores e ao menos cem prefeitos.
Apesar de Paulinho, defender o alinhamento da legenda ao PSDB do senador mineiro Aécio Neves, vários integrantes da nova sigla (SDD) devem manter nos Estados apoio ao governo Dilma Rousseff, como o ex-petista Domingos Dutra (MA).
O anúncio oficial de seu desligamento será na segunda-feira, quando acontece uma reunião de diretoria executiva da Força Sindical em São Paulo.
No lugar de Paulinho, que tem como origem o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, deve entrar Miguel Torres, atual presidente desse sindicato.
O primeiro vice-presidente da central, Melquíades de Araújo, que dirige a Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo), deve continuar no cargo.
Miguel Torres já está à frente de campanhas de maior destaque da central, como a que será lançada domingo e que pede a correção da tabela do Imposto de Renda. Segundo dados do Dieese, a defasagem da tabela do IR chega a 62,77%, entre janeiro de 1996 e dezembro de 2012.
Governo quer limitar uso de armas por policiais e vincular verbas federais a novas normas
Recém-operado, Lula aproveita alta hospitalar para alfinetar mercado financeiro; acompanhe o Sem Rodeios
“Extremamente grave”, diz médico de Lula sobre sangramento e risco de morte
Indústria pede que Lula vete “jabutis” que encarecem conta de luz em 9%
Deixe sua opinião