Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o déficit da Previdência diminuirá este ano de R$ 45 bilhões para R$ 41,05 bilhões. O recadastramento dos beneficiários da Previdência, a conseqüente diminuição de fraudes e a melhor administração do auxílio-doença, segundo ele, possibilitaram a diminuição das despesas da Previdência Social. Esse é o resultado, de acordo com o ministro, do trabalho feito nos últimos dois anos no Ministério da Previdência.
O ministro presta esclarecimentos à Comissão de Orçamento sobre a proposta orçamentária da União para 2007. O governo estimou um crescimento do PIB de 4,75% no próximo ano, taxa considerada elevada pelo relator-geral do projeto, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O relator já admitiu a necessidade de cortes nas despesas previstas. Na prática, um nível de crescimento abaixo do previsto tem como reflexo menor expectativa de arrecadação de tributos.
Na audiência, Paulo Bernardo disse que o governo ainda não tem posição sobre a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira). Ele, porém, defendeu a prorrogação da contribuição por um prazo de mais 10 a 15 anos com uma alíquota gradativa de 0,38% para 0,08%. Esse percentual menor é destinado ao Fundo de Combate à Pobreza. A arrecadação da contribuição atualmente chega a R$ 32 bilhões por ano, segundo Paulo Bernardo.
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