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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira que um dos fatores que motivaram a troca do comandos dos Correios foi a falta de "força" da empresa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia pedido uma avaliação da empresa para uma série de ministros. Partiu deles a sugestão de mudar a chefia dos Correios, disse Bernardo.

"A diretoria tem que ter força para comandar a empresa. Tem que agir como um colegiado, e nós achamos que isso não estava ocorrendo", justificou o ministro a jornalistas.

Paulo Bernardo também alegou desconhecer a filiação partidária dos novos dirigentes e negou que esse tenha sido um dos critérios para as novas nomeações.

"Eu, por exemplo, sou filiado a um partido político. Isso não torna ninguém mais ou menos meritório para o cargo", afirmou.

O ato foi do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que demitiu Carlos Henrique Custódio da presidência do órgão e o diretor de Gestão de Pessoas, Pedro Magalhães Bifano. Mesmo com a troca, a direção dos Correios continuaria nas mãos do PMDB. O Planalto indicou para a presidência David José de Moraes.

PAC

O ministro também disse que o aumento no repasse de recursos para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está dentro da normalidade neste semestre, afastando insinuações de que seriam eleitoreiras.

Para o ministro, o aumento se justifica pelo avanço no cumprimento de exigências para as obras, como licenciamentos ambientais.

"É bom lembrar que esse já é o quarto ano do PAC. Como os investimentos foram tendo seus problemas resolvidos --licença ambiental, licitação, problemas com o Tribunal de Contas da União-- isso foi sendo resolvido e eles estão andando mais rápido", disse o ministro, lembrando que os recursos já estavam previstos no Orçamento e foram liberados dentro do prazo legal.

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