O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, estimou nesta quarta-feira que a economia brasileira deve crescer perto de 6 por cento este ano, mas a reavaliação de despesas e receitas do Orçamento irá manter a projeção de 5,2 por cento.
O documento servirá de base para o contingenciamento que o governo vai anunciar até o final da semana que vem. O corte será "o necessário para manter nossas contas em ordem", afirmou Bernardo a jornalistas antes de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Segundo ele, apesar de os sinais serem de crescimento mais robusto em 2010, o governo vai optar por manter a projeção anterior por uma questão de conservadorismo, já que o ano ainda está começando.
"Nós poderíamos fazer uma previsão mais otimista, mas está muito cedo, o ano começou", disse Bernardo, acrescentado que em dois meses o governo terá condições de fazer uma previsão "mais sólida".
No ano passado, a economia deve ter ficado "perto do zero a zero", disse o ministro, deixando claro que se trata de uma estimativa sua.
"Só Deus e o IBGE que sabem (o número efetivo), eu só vou saber amanhã de manhã", brincou Paulo Bernardo, acrescentando que o dado de 2009 já é "coisa de museu".
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião