O PDT deve formalizar nesta terça-feira (10), em convenção nacional, o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff com resistências a algumas propostas defendidas pelo PT para um eventual segundo mandato. Segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, o partido não concorda, por exemplo, com a revisão da Lei de Anistia nem com a regulação dos meios de comunicação. Para ele, é preciso "ter muito cuidado" com uma proposta de revisão da Lei de Anistia pela possibilidade de ela "virar uma "caça às bruxas". Já sobre a regulação da mídia, Lupi é incisivo: "o melhor regulador da mídia é a população. Quando ela quer ver, ela vê. Quando não quer, não vê". Ele afirma que "ninguém tem o direito de regular opinião de ninguém".
A convenção desta terça foi marcada para as 10h em Brasília. O PDT espera que a presidente Dilma chegue por volta das 12h acompanhada de seu vice, Michel Temer (PMDB), do presidente do PT, Rui Falcão, e dos principais ministros, como o petista Aloizio Mercadante (Casa Civil). No evento, Lupi apresentará as propostas que o PDT quer incluir no programa de governo de Dilma. As principais, diz ele, são o ensino em tempo integral e a defesa de reivindicações dos trabalhadores. Também deve estar na convenção o ministro do Trabalho, Manoel Dias - que é filiado ao PDT.
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