A Executiva Estadual do PDT em Mato Grosso do Sul decidiu expulsar do partido o prefeito de Dourados (MS), Ari Artuzi, e dissolver o diretório municipal. Uma comissão provisória foi nomeada para reorganizar o partido na cidade. Artuzi, acusado de chefiar um suposto esquema de fraudes e desvio de verbas na administração municipal, foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Uragano.
"Após tomarmos conhecimento dos graves acontecimentos registrados na prefeitura de Dourados, que levaram a prisões e a divulgação de imagens chocantes, que envergonharam nosso Estado, a executiva do PDT se reuniu e decidiu pela expulsão de Artuzi", diz trecho da nota divulgada pelo partido.
De acordo com a Polícia Federal, o esquema supostamente liderado por Artuzi era semelhante ao "mensalão", pois consistia em pagar os vereadores da situação e da oposição propina para impedir que a CPI que investigava o prefeito fosse concluída. Além disso, as licitações seriam direcionadas para empresas que financiavam as propinas mensais, compras de bens pessoais do prefeito e campanhas eleitorais.
Segundo o PDT, além da suspeita de corrupção, pesou na decisão de expulsão de Artuzi ato de indisciplina partidária. Em convenção nacional, o PDT decidiu apoiar as candidaturas petistas de Dilma Rousseff à Presidência e de Zeca do PT ao governo. O prefeito de Dourados, no entanto, decidiu apoiar a reeleição de André Puccinelli (PMDB).
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