A candidatura ex-deputado federal Gustavo Fruet (PDT) à prefeitura de Curitiba foi a primeira a ser oficializada neste sábado (23) em convenção do partido. O encontro aconteceu no ginásio do clube Thalia no centro de Curitiba para definir a chapa majoritária. O PDT de Fruet terá o apoio do PV e do PT para as eleições de outubro.
Na chapa proporcional os candidatos a vereador de PV e PDT concorrem coligados, enquanto o PT ainda decidirá durante a semana se lança chapa própria ou também se alia.
O evento teve as presenças do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), e da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT) como representantes do partido que escolheu a advogada Miriam Gonçalves como candidata a vice na chapa majoritária.
Também estiveram presentes o presidente estadual do PDT, Osmar Dias e a grande maioria dos políticos com mandato e outras lideranças dos três partidos aliados.
"A cidade mudou de escala e exige novas soluções, novos desafios principalmente na área da saúde, segurança e mobilidade", disse Fruet em seu primeiro discurso oficial como candidato.
Pelo tom se percebe que o mote de sua campanha será a ideia de "mudança para recuperar a capacidade de inovação da cidade", principalmente em temas como a mobilidade urbana e também com criticas às politicas públicas na área de saúde e segurança.
Outro ponto que deve ser atacado na campanha é a ingerência do governo estadual na atual administração. "Curitiba não é um departamento do governo do estado e sua administração não pode ser uma tarefa secundária do governador", atacou o ministro Paulo Bernardo.
Clima de campanha
A convenção reuniu centenas de militantes dos três partidos, já em clima de campanha eleitoral com direito a candidatos a vereadores colando botons e adesivos, corredores de porta-bandeiras nas esquinas das redondezas, trio elétrico com a cara do candidato á prefeito e a execução de um dos jingles da campanha.
Com políticos de várias origens no mesmo palanque, coube ao casal Bernardo e Gleisi a missão de enfatizar a união do PT em torno do nome de Gustavo, colocada em xeque após as acirradas discussões internas que terminaram por avalizar tanto a aliança quanto o nome de sua candidata a vice.
"Todo o PT local e nacional estará junto nesta disputa que não será fácil, mas venceremos com trabalho" ressaltou a ministra.
Já o ministro Bernardo, preferiu cutucar os adversários tucanos. "O Gustavo tem luz própria e independência. Talvez por isso, não tenham o deixado ser o candidato do PSDB", disse.
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