Rio de Janeiro - Fortalecimento dos bancos públicos e educação em tempo integral estão entre os pontos que o PDT quer ver incluídos no programa de governo da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e que serão discutidos com a ministra em encontro marcado para a próxima quinta-feira. Além dos principais dirigentes e dos líderes do partido no Congresso, estará presente o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente da Força Sindical.
O compromisso com a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução do salário, é outro item do qual o PDT não abre mão. Em 2009, a proposta avançou no Congresso, mas não há garantia de que será posta em votação na volta dos trabalhos parlamentares, a partir de 2 de fevereiro.
Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, a equipe suprapartidária que vai tratar do programa de governo de Dilma só começará a trabalhar depois do dia 3 de abril, quando a ministra deixará o governo para se dedicar à campanha. "Na quinta-feira, vamos ter uma conversa política e programática. Vamos discutir as linhas gerais e, a partir de abril, aprofundar os temas importantes para os trabalhistas", disse Lupi. Ele citou o fortalecimento contínuo dos bancos e o ensino em tempo integral como prioridades.
O apoio a Dilma Rousseff foi reafirmado no fim de semana, durante encontro estadual do partido no Rio de Janeiro. Sobre a sucessão fluminense, a maioria dos pedetistas defendeu o lançamento de candidatura própria ao governo. O candidato seria o deputado estadual e apresentador de tevê Wagner Montes. Lupi afirmou, no entanto, que o PDT depende de coligação com outros partidos, que garantiriam mais tempo na propaganda de rádio e tevê. Se não conseguir uma aliança competitiva, o PDT vai negociar o apoio a um dos candidatos já declarados ao governo. O partido quer lançar o deputado Miro Teixeira candidato ao Senado. "Não vamos lançar candidato a governador com um minuto e meio, dois minutos de tempo na televisão", afirmou Lupi.
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