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Figueiredo já exercia a presidência interinamente. O executivo ocupa a diretoria de Operação da Eletronuclear desde a fundação da estatal, em 1997. | /
Figueiredo já exercia a presidência interinamente. O executivo ocupa a diretoria de Operação da Eletronuclear desde a fundação da estatal, em 1997.| Foto: /

A Eletronuclear informou nesta terça-feira (29) que o engenheiro eletricista Pedro Figueiredo, 70, foi eleito pelo conselho de administração da companhia como substituto ao ex-presidente Othon Luiz Pinheiro da Silva, preso pela Operação Lava Jato.

Figueiredo já exercia a presidência interinamente. O executivo ocupa a diretoria de Operação da Eletronuclear desde a fundação da estatal, em 1997. Atualmente, diz a empresa, também atua como executivo da seção do conselho da associação mundial de operadores nucleares (Wano, na sigla em inglês) que congrega as usinas europeias e argentinas.

O almirante Othon foi preso em julho, na 16ª fase da Operação Lava Jato, e virou réu no início do mês por suspeita de recebimento de propina de empresas que participam da obra da usina nuclear de Angra 3.

O Ministério Público Federal acusa o militar de corrupção e de lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, ele recebeu propina de empreiteiras que atuam no complexo nuclear de Angra (RJ) por meio de uma empresa de fachada e de contratos fictícios.

De acordo com a denúncia, três empresas que recebiam pagamentos da Andrade Gutierrez repassaram mais de R$ 3,2 milhões à companhia Aratec Engenharia e Consultoria, de propriedade de Othon e de sua filha Ana Cristina Toniolo. A acusação também afirma que a Engevix fazia pagamentos à empresa Link Projetos, que repassou R$ 1 milhão para a Aratec. O almirante nega as acusações.

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