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Temer garantiu que a promessa de não interferir na Lava Jato não é “nenhum deboche”. | Beto Barata/PR/Fotos Públicas
Temer garantiu que a promessa de não interferir na Lava Jato não é “nenhum deboche”.| Foto: Beto Barata/PR/Fotos Públicas

O presidente interino Michel Temer disse nesta quarta-feira (1.º) que “ninguém” interferirá nas investigações da Operação Lava Jato, afirmando que declara isso pela “enésima vez”. “Eu quero revelar pela enésima vez, pela enésima vez, que ninguém vai interferir na chamada Lava Jato. A toda hora eu leio que querem derrubar a Lava Jato”, afirmou o presidente. “Sem nenhum deboche em dizer pela enésima vez: não haverá a menor possibilidade de qualquer interferência do Executivo nesta matéria.”

Pouco antes de garantir que o governo interino não barrará a Lava Jato, Temer pediu aos quatro novos presidentes de Petrobras, Caixa, Banco do Brasil e Ipea, a quem deu posse nesta quarta no Palácio do Planalto, que sejam “absolutamente intransigentes” com ilegalidades.

Na última segunda-feira, o Ministério de Temer teve sua segunda baixa em poucos mais de duas semanas de governo. Ambos os casos – de Romero Jucá no Planejamento e Fabiano Silveira na Transparência – se deram por gravações que sugerem que eles tentavam interferia na Lava Jato.

Reação a Dilma

Em reação às críticas da presidente afastada Dilma Rousseff, Temer chamou de “oportunistas” aqueles que querem debitar sobre seu governo resultados negativos na geração de emprego e no desempenho econômico.O peemedebista observou que não é culpa da atual administração o número de 11 milhões de desempregados ou a alta da inflação. Ele fez questão ainda de ressaltar que não haverá reduções com despesas em saúde e educação.

“Não falarei em herança de espécie nenhuma. Apenas revelo a verdade dos fatos para que oportunistas não venham debitar os erros dessa herança ao nosso governo”, disse. Em rápido discurso, Temer reconheceu que as medidas econômicas não resolverão a situação do país “da noite para o dia” e que serão precisos “sacrifícios” para “encontrar o caminho para a geração de emprego e o crescimento do país”.

Posse

Na cerimônia no Palácio do Planalto, tomaram posse Maria Silvia (BNDES), Pedro Parente (Petrobras), Gilberto Occhi (Caixa), Paulo Caffarelli (Banco do Brasil) e Ernesto Lozardo (Ipea).

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