O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participou nesta terça-feira da tradicional missa de 1º de Maio na igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, em São Bernardo do Campo, onde nasceu e cresceu o sindicalismo. É a primeira vez, em 27 anos, que Lula não comparece à celebração. O presidente só deixou de comparecer à missa em 1980, quando estava preso no Departamento de Ordem Política e Social (Dops).
De acordo com o Palácio do Planalto, o presidente sempre considerou a participação na missa de 1º de maio um "compromisso familiar" e, como sua família está em Brasília, ele optou por permanecer na capital ao invés de voltar a São Paulo com todo mundo. Lula deve passar a terça-feira no Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência. O ministro da Previdência Social, o ex-dirigente da CUT Luiz Marinho, representará o presidente na missa.
- O presidente sempre vai à missa em São Bernardo como um compromisso familiar, mas este ano seus parentes decidiram passar o feriado em Brasília - disse um porta-voz do Planalto.
Nesta segunda-feira, o presidente Lula aproveitou para elogiar a recuperação do salário mínimo em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente".
- É importante comparar o que ele poderia comprar de cesta básica em janeiro de 2003 e o que ele pode comprar hoje. Ou seja, praticamente dobrou o poder aquisitivo do salário mínimo no Brasil - disse.
O presidente disse ainda que março foi o mês "mais positivo" na geração de empregos, mas não citou que o desemprego cresceu, em comparação com fevereiro.Festas de 1º de Maio devem levar 2 milhões às ruas de São Paulo
Em São Paulo, as festas do Dia do Trabalho promovidas pelas duas centrais sindicais do estado - CUT e Força Sindical - esperam levar 2 milhões de pessoas às ruas . Em vez das antigas bandeiras trabalhistas, CUT e Força Sindical têm um slogan mais leve: a defesa do meio ambiente. As duas festas vão consumir cerca de R$ 5,5 milhões, com shows e sorteios.
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