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Para abafar a crise na cúpula do Judiciário, os ministros Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, decidiram não comparecer nesta quarta-feira (5) à Comissão de Constituição e Justiça do Senado para debater os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Na última sexta-feira, Peluso avisou que "lamentavelmente" não poderia comparecer "em virtude de compromissos institucionais". A corregedora, por sua vez, alegou nesta terça-feira um "compromisso inadiável". No ofício encaminhado à CCJ, ela pede que seja agendada uma nova data para que possa falar das "ações" do colegiado. Depois de apontar a existência de "bandidos" que se escondem atrás da toga, a corregedora foi censurada em reação comandada por Peluso.

No STF, a solução para a crise do CNJ foi adiada por tempo indeterminado. O plenário do Supremo não deverá julgar os processos que definirão as competências do CNJ pelo menos nas próximas duas semanas.

Em razão dos embates no CNJ, ministros já vinham defendendo que o julgamento desse assunto fosse adiado por tempo indeterminado. Alguns não queriam que a crise do conselho contaminasse o Supremo.

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