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O secretário de Infra­­­es­­­trutura e Logística do Paraná, Pepe Richa, e o representante do escritório do governo do estado em Brasília, Amauri Escudero, reagiram à denúncia da empresária Ana Cristina Aquino, publicada neste fim se semana pela revista IstoÉ. Em nota, ambos afirmaram que processarão a revista e a denunciante. Pepe Richa disse temer que "interesses políticos e eleitoreiros" tenham motivado a publicação da reportagem.

À IstoÉ, Ana Cristina disse ter registrado em cartório a denúncia de que integrantes do governo do Paraná pressionaram a montadora Renault a assinar um contrato com a filial de sua transportadora, a AG Log, em Curitiba. Segundo ela, parte do valor do contrato ficaria com os intermediadores. A empresária mineira afirmou ainda que pagou uma propina de R$ 500 mil a Pepe Richa, que é irmão do governador Beto Richa (PSDB). Ana Cristina, que é investigada por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, não apresentou provas à revista.

"Todas as alusões ao meu nome na matéria da revista IstoÉ não têm fundamento. São inverdades absurdas. A própria ideia de que eu poderia ter ingerência nos negócios da Renault é de uma impropriedade que expõe ao ridículo quem a formula", afirmou Pepe Richa na nota. "Ingresso com processos judiciais contra quem apresentou a denúncia e contra quem a publica", diz a nota. "Peço investigação policial para apurar as responsabilidades sobre a denúncia e sobre os interesses que possam orientá-la. Também sobre a possibilidade de uso indevido de meu nome em negociações escusas. Temo que interesses políticos eleitoreiros estejam envolvidos."

Escudero

Amauri Escudero também disse que vai processar a empresária e a revista IstoÉ. "Nenhuma informação publicada pela revista IstoÉ é verdade. Processarei a revista e a falsa denunciante", afirmou por meio de nota.

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