O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), cobrou nesta quinta-feira (27) isenção do relator da CPI do Cachoeira, deputado federal Odair Cunha (PT-MG), e disse que ele não deve ser "cabo de chicote" de terceiros.

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Após cerimônia de assinatura de protocolo de intenções para a construção de uma ferrovia entre Brasília e Goiânia, na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Perillo afirmou que Cunha "deveria ser isento e não cabo de chicote de ninguém".

Na terça-feira, Cunha afirmou, após depoimento do arquiteto Alexandre Milhomem, que Perillo havia mentido à CPI ao negar que tenha vendido sua casa para o empresário Carlinhos Cachoeira.Milhomem foi contratado por Cachoeira para decorar a casa, dois meses antes da escritura do imóvel ser registrada em cartório em nome de um outro empresário, Walter Paulo Santiago.

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Na quarta, depois do depoimento do jornalista Luiz Carlos Bordoni, o petista voltou a ser assertivo contra o governador goiano, e afirmou que parte da campanha do tucano foi bancada com dinheiro de caixa 2 -acusação feita pelo jornalista.

Perillo disse que deu todas as explicações sobre a venda de sua casa, durante o seu depoimento à CPI do Cachoeira, no último dia 12 de junho. Segundo o governador, ele fez uma negociação privada, declarou todos os dados ao Imposto de Renda e não tem mais nada a falar sobre o assunto.

Nesta quinta, o jornal Folha de S.Paulo revelou que Cachoeira e a Delta viram a compra da casa como uma oportunidade de "abrir portas" junto ao governador.Sobre o depoimento do Bordoni, o governador disse que está processando e que ele vai ter que provas as acusações que estão sendo feitas.

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