As desavenças começaram cedo neste governo. Roberto Requião iniciou o atual mandato brigando com o prefeito de Curitiba, Beto Richa, e precisou administrar denúncias que recaíram sobre integrantes do governo.
No dia da posse, Requião não fez cerimônia e, na frente de todos, chamou a atenção do secretário de Obras, Luiz Caron, sobre as divisórias colocadas no novo prédio do governo, o antigo Fórum inacabado, que abrigará o gabinete do governador por dois anos. A bronca fez com que Luiz Caron ameaçasse deixar o governo. Mas uma conversa com Requião o fez voltar atrás.
A principal polêmica aberta pelo governador, porém, foi com o prefeito de Curitiba, Beto Richa, e a família dele. Durante uma reunião da chamada "Escolinha de Governo", na primeira metade de fevereiro, o governador acusou o irmão de Beto, José Richa Filho, de ter feito um pagamento irregular para a empreiteira DM, em 2002, no valor de R$ 10 milhões. Richa Filho era diretor administrativo e financeiro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável pela obra Garuva-Guaratuba, quando o pagamento dos R$ 10 milhões foi feito à DM. O prefeito defendeu sua família e o episódio aumentou uma desavença que havia iniciado no segundo turno das eleições.
Mas foram as brigas internas e denúncias de irregularidades que causaram os maiores problemas da atual gestão. O procurador-geral do estado, Sérgio Botto de Lacerda, denunciou irregularidades na Sanepar, da qual ele era presidente do Conselho Administrativo. Pediu demissão do cargo por encontrar barreiras dentro do próprio governo para apurar as denúncias.
Na Ceasa, a diretoria foi trocada na metade de março depois de denúncias de desvio de salários. Requião enfrentou também denúncias de irregularidades na gestão anterior da Secretaria do Trabalho. O antigo secretário, padre Roque Zimmermann, teria desviado recursos e repassado dinheiro para organizações não-governamentais que não tinham certidão do Tribunal de Contas. (DN)
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