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Na presença do presidente do STF, Joaquim Barbosa (à esquerda), o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), repetiu o gesto que marcou a prisão dos petistas condenados no julgamento do mensalão | Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Na presença do presidente do STF, Joaquim Barbosa (à esquerda), o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), repetiu o gesto que marcou a prisão dos petistas condenados no julgamento do mensalão| Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados

Na presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), repetiu nesta segunda-feira (3) o gesto que marcou a prisão dos petistas condenados no julgamento do mensalão. Por mais de duas vezes, Vargas ergueu o punho cerrado.

Um dos momentos foi quando Barbosa se retirou da cerimônia de reabertura dos trabalhos do Congresso para ir ao banheiro.Ao se entregarem à Polícia Federal para cumprirem a prisão, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) ergueram o punho. O gesto foi inclusive reproduzido por petistas nas redes sociais.

Vargas é um dos principais críticos do julgamento do mensalão. No ano passado, ele inclusive atuou na manobra que tentou evitar a abertura de um processo de cassação de Genoino pela prisão do mensalão, que acabou levando a sua renúncia.

Vargas sustenta a tese do PT de que não houve compra de apoio político no Congresso nos primeiros anos do governo Lula, mas apenas crime eleitoral, com caixa dois.O vice da Câmara admitiu a provocação a Barbosa. "Muitos cumprimentam com positivo, sinal de vitória. No PT, é tradicional cumprimentar com L do Lula e a gente tem se cumprimentado assim [punho erguido]. Foi o símbolo de reação dos nossos companheiros que foram injustamente condenados. O ministro está na nossa Casa. Na verdade, ele é um visitante, tem nosso respeito, mas estamos bastante à vontade para cumprimentar do jeito que a gente achar que deve", disse.

Sentado ao lado de Barbosa, Vargas disse que não "teve o prazer" de conversar com ele. O petista disse ainda que, durante os discursos, o presidente do STF ficou entretido mexendo com o celular.

Prisão

Condenado no julgamento do mensalão, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) não foi visto no plenário da Câmara, onde ocorre a cerimônia. Durante o dia, ele almoçou com petista em uma tenda em frente ao STF.

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