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Pescadores invadiram a Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Vitória (ES) nesta quarta-feira (27). Eles tomaram a recepção e alguns subiram até o primeiro andar. Pelo menos quatro ônibus levaram pescadores de outros municípios do estado até a Capital para o protesto.

A assessoria do Ibama informou que os pescadores reclamam da proibição da pesca da lagosta com rede. Essa atividade é considerada predatória pelo instituto.

Os manifestantes pretendem permanecer no prédio até que haja uma negociação com representantes do Ibama de Brasília, de onde partiu a determinação sobre a pesca da lagosta. FiscalizaçãoOs pescadores de Marataízes, um dos locais onde acontece a pesca de lagosta, também querem que o Ibama diminua a fiscalização no mar e implante cursos de capacitação para o uso de meios alternativos de trabalho, como as armadilhas. Fogo em lancha e carroNa semana passada, pescadores já haviam feito manifestações contra a proibição do Ibama no Espírito Santo e na Bahia. Em Alcobaça (BA), na terça-feira passada (19), pescadores interditaram a entrada da cidade e colocaram fogo em um carro do instituto. Eles reclamavam da apreensão de 500 quilos de lagosta prontos para venda.

No sábado (23), cerca de 50 pescadores, num total de 12 barcos, incendiaram uma lancha do Ibama que iria ajudar na fiscalização da pesca de lagosta do Sul do Espírito Santo. Além da retenção do barco, os pescadores fecharam a rodovia que dá acesso a Marataízes a partir do município de Itapemirim.

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