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Intenção de voto

Intenção de votos nos diferentes cenários:

Gustavo Fruet (PDT): 20,3% a 28,5%

Ratinho Júnior (PSC): 18,9% a 27,7%

Luciano Ducci (PSB): 16,3% a 22,7%

Rafael Greca (PMDB): 6,2% a 8%

Angelo Vanhoni (PT): 7,3%

Rubens Bueno (PPS): 7,1%

Roberto Aciolli (PV): 6,3%

Dr. Rosinha (PT): 4%

Tadeu Veneri (PT): 2,8%

Fabio Camargo (PTB): 3,3%

Ney Leprevost (PP): 2,8%

Renata Bueno (PPS): 2,4% a 2,5%

O levantamento da Paraná Pesquisas tem margem de erro de 3,5%. A pesquisa foi feita com 930 eleitores em Curitiba, entre os dias 4 e 8 de dezembro.

Independentemente do porcentual alcançado, os pré-candidatos mais bem colocados na pesquisa de intenção de votos na corrida pela prefeitura de Curitiba, divulgada na edição de ontem da Gazeta do Povo, comemoraram os resultados. Mesmo com o levantamento da Paraná Pesquisas apontando empate técnico entre os três primeiros lugares, o ex-deputado federal Gustavo Fruet (PDT) tem leve vantagem diante do deputado federal Ratinho Júnior (PSC) e do atual prefeito, Luciano Ducci (PSB).

Para Fruet, a pesquisa favorável a ele é um indicativo de que foi acertada a decisão de sair do PSDB em busca de um partido em que tivesse espaço para disputar a prefeitura. Fruet inclusive tem a preferência da corrente majoritária do PT de Curitiba para ser o candidato de uma possível coligação entre petistas e pedetistas – o que só pode ser formalizado em junho, nas convenções partidárias.

No sábado, a corrente majoritária dentro do PT se reuniu e deliberou por indicar o apoio a um candidato mais forte de um partido aliado, num indicativo claro de que pretende se coligar com o pedetista. "[A possível aliança com o PT] é um fator novo muito importante e recebi muito bem o resultado do encontro [dos petistas]", disse Fruet. Ele ainda confirmou a declaração do ministro Paulo Bernardo de que as negocições para lançá-lo como candidato apoiado pelos petistas são anteriores à sua saída do PSDB.

Como tem a menor rejeição (5,1%) entre os pré-candidatos, Fruet acredita que ainda pode crescer muito. Ele também destaca que está num período de pouca visibilidade por estar sem função pública. "É natural eles [Ratinho e Ducci] tenham crescido. É natural em consequência da exposição pública", diz. O pedetista também comentou que a pesquisa aponta para transferência de votos do governador Beto Richa (PSDB) e da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), em patamares bem aproximados – 42,6% e 39,1%, respectivamente. "Mostra que o cenário está equilibrado."

Procurado, o prefeito Luciano Ducci respondeu apenas por meio de sua assessoria. Disse que se sentia "satisfeito com o resultado da pesquisa, mas que o mais importante é fazer uma boa administração". Também pela assessoria, ele comentou o índice de 67% de aprovação do trabalho desenvolvido na prefeitura (veja reportagem na página 13). "Fico feliz com esses números e vamos continuar trabalhando para melhorar ainda mais porque existem muitas obras a serem entregues nos próximos meses", afirmou.

A reportagem procurou Ratinho, mas os telefones dele e de sua assessoria estavam desligados e não houve retorno dos recados deixados.

A Gazeta ainda ouviu o ex-prefeito Rafael Greca, pré-candidato do PMDB. Ele acredita que o retrato mostrado pela pesquisa não tem relevância porque nem todos os pré-candidatos tiveram chance de se apresentar. Mesmo assim, ele acredita que o porcentual que recebeu, na casa dos 8%, não é baixo. "Estou muito feliz porque quando ganhei a eleição para prefeitura comecei a campanha com 4%", pondera.

Já o deputado federal Rubens Bueno (PPS), que aparece com 7,1%, disse que não disputará a prefeitura. "Não me coloquei como candidato. Então esse número é reflexo de eleições passadas", diz. Bueno garante que a filha, a vereadora Renata Bueno (PPS), é que concorrerá. Ela tem 2,5% de preferência do eleitorado.

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