O shopping center é o principal meio de lazer do jovem entre 15 e 24 anos que vive na cidade, seja no Distrito Federal (DF) ou em qualquer outra cidade do país onde se realizou a pesquisa coordenada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e pelo Instituto Pólis. Concluiu-se, no estudo, que há disparidades no acesso à cultura e lazer entre as classes sociais.
No DF, ela ganhou o nome "Juventude Brasileira e Democracia participação, esfera e políticas públicas" e foi organizada pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).
De outubro de 2004 a maio de 2005, 600 jovens de várias camadas socioeconômicas do DF foram entrevistados. Já no país, foram aplicados 8 mil questionários em sete regiões metropolitanas (Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo). O objetivo foi o conhecer o potencial de participação do jovem na vida pública, além de apontar recomendações de políticas públicas para a juventude.
O shopping center foi apontado como a opção de lazer mais segura e com menor custo por 69,2% dos jovens das sete regiões. Na análise do relatório, confirmou-se que a principal preocupação do jovem urbano é a segurança.
No Brasil, o segundo meio de lazer do jovem é o cinema, principalmente para as classes A, B e C. Já no Distrito Federal, o segundo lugar ficou com os centros culturais. Nas classes D e E, parques e praças são a segundo opção de lazer mais apontada pelos jovens.
As principais demandas na área de lazer, apontadas pelos jovens, foram: mais investimento por parte do governo e de empresários em iniciativas culturais e descentralização dos espaços de cultura e lazer. Nas classes D e E, uma reclamação constante é quanto à divulgação de eventos para quem mora longe dos locais onde as atividades são realizadas.
O principal meio de informação dos jovens sobre atividades culturais e de lazer é a televisão, em 83,4% dos casos no Distrito Federal, seguido de jornais de revistas (49,9%), rádio (37,3%), internet (26,8%) e amigos (17%).
Para jovens das classes A e B, a internet é o terceiro meio mais acessado na busca de informações em geral, enquanto para as classes D e E é o oitavo. O jovem de menor poder aquisitivo apontou as escolas e os telecentros como espaços importantes de acesso à rede.
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