Os peemedebistas estavam em polvorosa com a impugnação da aliança com o PSDB pela direção nacional tucana. Para não correr risco, enquanto Hermas Brandão (PSDB) tenta recorrer à Justiça, o PMDB pensava em lançar em ata o nome do atual vice-governador, Orlando Pessuti, para ser novamente o candidato à vaga, uma unanimidade no partido. Segundo integrantes do PMDB, o governador Roberto Requião teria dito que o candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin, perdeu um grande palanque no Paraná e que os deputados tucanos deixaram de ter um "excelente puxador de votos".
O chefe da Casa Civil do governo, Rafael Iatauro, afirmou que Hermas Brandão iria entrar na Justiça para derrubar a decisão da executiva do partido. "Vamos ver na Justiça. O Hermas já está agilizando isso. Acredito que em 48 horas tudo vai se resolver e as coisas voltarão ao normal", disse. "Até agora, é um ato administrativo do PSDB. Temos de ver até que ponto é válido. A nossa defesa quem faz é o próprio Hermas", afirmou Iatauro, que defende que o vice ainda é o Hermas Brandão. Segundo Orlando Pessuti, o Requião sempre afirmou que, se fosse chapa pura, o candidato a vice seria novamente ele. "Esse foi um compromisso do governador". O vice-líder do governo na Assembléia, Vanderlei Iensen, é outro que espera ainda poder contar com Hermas Brandão, mas pensa em alternativas. "O Pessuti pode ser vice, e o Paulo Pimentel ou o deputado federal Osmar Serraglio podem assumir a disputa do Senado." O secretário-geral do PMDB, Luiz Cláudio Romanelli, disse que não vê legalidade na posição de Jereissati e que Brandão ratificou a determinação de brigar na Justiça. "Ele se sente lesado em seu direito e entende que a convenção estadual é soberana." (CCL)
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