Brasília - Após 45 dias de indefinição, o governador Orlando Pessuti (PMDB) exonerou Eduardo Requião da Secretaria Especial de Representação do Paraná em Brasília. O decreto foi publicado no Diário Oficial do estado do dia 10 de maio. O ex-presidente da Paranaprevidência José Maria de Paula Correia é o mais cotado para assumir o cargo.
A mudança é a última da reforma do secretariado que provocou atrito entre Pessuti o ex-governador Roberto Requião, irmão de Eduardo. Pessuti chegou a convidar Eduardo para permanecer no posto, mas ele não aceitou. O pedido para deixar o cargo partiu do próprio ex-secretário, em um documento protocolado na Casa Civil no fim de março.
Eduardo disse que ainda estuda a possibilidade de ser candidato a deputado federal e estranhou que o decreto de exoneração não faça referência ao fato de que ele pediu demissão em março. "Pode ser uma malcriação de alguém que não quer que eu concorra", afirmou. O prazo de desincompatibilização de candidatos que ocupavam cargos públicos acabou no dia 2 de abril.
Na interpretação de Eduardo, o que vale para a Justiça Eleitoral é a data do pedido de demissão e não a do decreto de exoneração. Ele próprio, contudo, ainda não sabe se será candidato. O ex-secretário está trabalhando no Rio de Janeiro e, assim como o irmão, lamenta as mudanças no governo Pessuti. Duas funcionárias indicados por ele para trabalhar no escritório em Brasília também foram exoneradas.
Fiscalização do Pix pode ser questionada na Justiça; saiba como evitar cobranças
Regulação das redes: quem é o advogado-geral da União que se posicionou contra Mark Zuckerberg
Impactos da posse de Trump nos EUA animam a direita; ouça o podcast
Sidônio toma posse para tentar “salvar” comunicação de Lula