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O governador Roberto Requião defende que haja uma aliança entre o PMDB e o PDT ou o PSDB. Mas esse não é o desejo do vice-governador Orlando Pessuti. Embora ele acredite que possa haver uma coligação entre peemedebistas e tucanos, Pessuti espera poder repetir a chapa-pura do PMDB na disputa pelo governo do estado.

"A conversa com o senador Osmar Dias (PDT) existe. E acredito que o PSDB possa vir conosco. Não há hipóteses de coligações descartadas. Se não houver alianças com esses partidos, o vice sou eu. Em caso de alianças, eu posso ser candidato a senador", disse Orlando Pessuti, sem esconder que sonha repetir a dobradinha com Requião.

Com Roberto Requião e Pessuti disputando, respectivamente, os cargos de governador e vice, o PMDB decidiria quem seria o candidato ao Senado pelo partido, cargo que os peemedebistas não abrem mão para outras legendas. "Desta forma, haveria uma disputa entre o Paulo Pimentel, o deputado federal Osmar Serraglio e o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano Renato Adur".

Orlando Pessuti está indicado pelo governador para assumir uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC). Essa, no entanto, seria uma terceira opção. "Estou indicado, mas não nomeado nem há a homologação do meu nome. O governador pode fazer quando bem entender. Mas só fará após o quadro eleitoral estar definido. Até o dia 30, ficou decidido que não haveria a minha nomeação para o TC".

Pessuti se elegeu deputado estadual em 1982, juntamente com Requião, foi deputado estadual por cinco mandatos e vice-governador. Como grande puxador de votos, principalmente no interior do estado, é esperada a participação dele nas eleições. Portanto, mesmo que não saia candidato a vice-governador novamente nem dispute o Senado, ele não deve ser nomeado conselheiro antes do pleito eleitoral. (CCL)

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