A petição on-line contra e eleição do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado chegou a 250.645 assinaturas por volta das 17 horas desta quinta-feira (31). A iniciativa é da ONG Rio de Paz, a mesma que colocou, na quarta-feira (30), 81 vassouras e baldes no gramado em frente ao Congresso Nacional como forma de protesto à candidatura do peemedebista.

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Na quarta-feira, os integrantes da ONG também tentaram, mas sem sucesso, lavar a rampa do Congresso em mais uma manifestação contra a escolha de Renan. Eles foram barrados ao tentar entrar na Casa para negociar com o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) a liberação do protesto.

Renan é o favorito na corrida pelo comando do Senado, com apoio do Palácio do Planalto. Em 2007, o senador teve que renunciar ao cargo de presidente da Casa em meio a uma série de acusações - entre elas, a de usar recursos de uma empreiteira para pagar pensão à sua filha com a jornalista Mônica Veloso.

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Denúncia

No dia 25 de janeiro, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra Renan Calheiros, por ter supostamente apresentado notas fiscais frias na tentativa de negar que teve despesas pessoais pagas por um lobista.

O episódio, ocorrido em 2007, fez o parlamentar renunciar à presidência do Senado para evitar a cassação do mandato. Este ano ele novamente é candidato ao cargo e, até o momento, é o favorito para ser eleito por seus pares.

Na última terça-feira, Gurgel negou, contudo, qualquer relação entre o oferecimento da denúncia ao STF contra o senador e a eleição para a presidência do Senado, marcada para o dia 1º de fevereiro.

Um dia após ter sido denunciado por Gurgel por crimes que quase o levaram à cassação, quando presidia o Senado em 2007, o candidato colocou sob suspeita a acusação criminal do procurador-geral, classificando-a de "nitidamente política" por ter sido feita às vésperas da eleição.

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