Os deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Nazareno Fonteles (PT-PI) cobraram nesta quarta-feira (10) explicações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux sobre a revelação do ex-ministro José Dirceu à Folha de S.Paulo e ao UOL de que ele teria prometido inocentar o petista no processo do mensalão.
Os petistas, no entanto, saíram em defesa do governo e disse que a promessa não pesou na indicação de Fux pela presidente Dilma Rousseff para o Supremo.
Procurado pela reportagem, o deputado José Genoino (P-SP), que também foi condenado no julgamento do mensalão, não quis comentar a entrevista.
Ex-líder do PT na Câmara, Vaccarezza lembrou que já havia contado à Folha de S.Paulo que Fux indicou em uma reunião com petistas que mataria o mensalão no peito. "O Fux é quem tem que se explicar à sociedade. Ele nos disse que mataria no peito [o mensalão]. Agora, isso não foi condição para qualquer um defender sua indicação para o Supremo", afirmou. O deputado não quis avaliar as implicações do episódio para o ministro.
Procurador-geral
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse na manhã de hoje, em entrevista à rádio CBN, que recebeu "com absoluto descrédito" as declarações do ex-ministro José Dirceu contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux.
"Recebo com absoluto descrédito. O ministro Luiz Fux é um magistrado com uma longa carreira pela honorabilidade, correção e seriedade, o que não é precisamente o caso do ex-ministro [José Dirceu]", afirmou Gurgel.
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