A Justiça Federal do Paraná decretou a quebra do sigilo bancário da Petrobras em transações financeiras realizadas com os contratos da refinaria de Abreu Lima, em Pernambuco, e também do ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto da Costa. Os contratos são alvo de suspeita de superfaturamento em investigação coordenada pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União. Outras seis pessoas também terão suas contas investigadas pela justiça.
O ex-diretor, que já é réu no processo ligado a Operação Lava-Jato, é apontado como um dos chefes de uma quadrilha especializada em lavar dinheiro no exterior através de operações cambiais fraudulentas.
O sigilo bancário das empresas GFD Investimentos e da Sanko Sider também serão quebrados. De acordo com a decisão, o propósito é investigar a origem e o destino de débitos e créditos que possam levar a comprovação do esquema de superfaturamento. A investigação tenta identificar se o capital destinado a obra foi utilizado para um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que possui o doleiro Alberto Youssef como um dos mentores.
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