O presidente do fundo de pensão Petros (Petrobras), Wagner Pinheiro, disse nesta quinta-feira que o sub-relator da CPI dos Correios Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) desrespeitou o direito de defesados fundos. Ele disse que já havia enviado explicações sobre os assuntos que foram tratados pelo sub-relator e citou como exemplo o caso da compra da Gamecorp, empresa da qual é sócio Fábio Luiz Lula da Silva, filho do presidente Lula.
Pinheiro argumenta que a Petros tem assento no Conselho Fiscal da Telemar, mas não participa da gestão da companhia por uma decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e que por isso não pode ter tido ingerência sobre a compra da empresa do filho do presidente.
- Não fazíamos parte da decisão da Telemar. Estamos afastados da gestão - afirmou Pinheiro, que disse ter recebido da direção da companhia a explicação de que o negócio atendia aos interesses da Telemar.
- Não temos nada para desconfiar.
Ele criticou ainda a decisão do sub-relator e disse que as informações enviadas deveriam ser remetidas a todos os integrantes da CPI:
- Nossa assessoria está exercitando o direito de defesa e quem quer que não concorde com esse direito não respeita a democracia.
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião