A Polícia Federal começa a ouvir os presos na Operação Xeque-Mate na manhã desta terça-feira (5), em Campo Grande (MS). Segundo a assessoria da PF, já foram levados para a capital sul-mato-grossense os 16 presos pela operação em São Paulo.

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A maioria das prisões aconteceu em Mato Grosso do Sul, onde 56 pessoas foram detidas. Depois, aparece São Paulo, com 16. A assessoria da PF em Campo Grande não informou se os presos em outros estados - Paraná (2), Mato Grosso (1), Rondônia (1), e Distrito Federal (1)- também foram levados para a capital sul-mato-grossense.

Os presos ficaram no presídio federal que foi inaugurado neste ano, já que, na superintendência da Polícia Federal em Campo Grande, não havia lugar para tanta gente. A Justiça Federal autorizou a transferência para o presídio, enquanto as mulheres ficaram no prédio da PF. Segundo informações da TV Morena, os detidos pela operação da PF que ficaram no presídio foram obrigados a vestir uniforme de presidiário, mas não tiveram o cabelo raspado, uma prática comum do sistema carcerário federal.

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Operação no Paraná

No Paraná foram presos os empresários Paulo do Carmo Sgrinholi, em Umuarama, e Nilton Cézar Servo II. O pai de Nilton, o ex-deputado estadual do Paraná, Nilton Cézar Servo, está foragido e é apontado pela polícia como um dos principais exploradores de caça-níqueis em Campo Grande. Ele movimentaria por dia R$ 45 mil. Nesta segunda-feira, a PF chegou a divulgar a prisão de três pessoas no Paraná. Mas Servo ainda não foi preso.

A Operação Xeque-Mate é fruto de dois inquéritos policiais. O primeiro apurava a prática de contrabando e descaminho de componentes eletrônicos para a utilização em máquinas caça-níqueis. O segundo investigava a corrupção de policiais civis e o possível envolvimento com tráfico de drogas no Mato Grosso do Sul.

As investigações começaram há seis meses. A quadrilha contrabandeava componentes eletrônicos usados na montagem de caça-níqueis e, segundo a PF, pagava propinas para passar com o equipamento pela fronteira.

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