A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira a Operação Zebra, com objetivo de desarticular uma quadrilha que explora o jogo do bicho eletrônico em cinco estados. A quadrilha teria sonegado entre R$ 135 milhões e 140 milhões num período de cinco anos. Cerca de 200 policiais federais cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão na Grande Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Até o início da tarde, foram presas 11 pessoas em Pernambuco.
Entre os presos, está o empresário Carlos Alberto Ferreira da Silva, 48 anos, dono da rede de loterias eletrônicas Monte Carlo, e sua irmã. Outra casa lotérica acusada de envolvimento no esquema é a Sonho Real. O nome dos demais presos ainda não foram divulgados.
Policiais civis e militares de Pernambuco tinham forte participação no esquema. Segundo a PF, cabia a eles fazer a segurança das casas de jogos ilegais e da movimentação do dinheiro da organização.
- Desmontamos a maior rede de jogo do bicho eletrônico fora do eixo Rio-São Paulo - afirmou o superintendente da PF em Pernambuco, delegado Jorge Pontes.
Durante a operação, foram apreendidos um jato, um helicóptero, dois iates e 20 carros de luxo, entre eles um Porshe e dois BMW. A Justiça Federal determinou o bloqueio de dez imóveis do grupo em Pernambuco e em São Paulo. Os bens retidos pela polícia estão avaliados em R$ 50 milhões.
Segundo a PF, a quadrilha possui uma fábrica de máquinas caça-níqueis em São Paulo, que aluga os equipamentos para casas de bingo. A organização também é acusada de distribuir os equipamentos no mercado clandestino do jogo em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
As investigações começaram há quatro meses, quando a PF apreendeu um laptop que pertencia ao chefe do bando, num jato particular que chegava a Recife, vindo de São Paulo. Os integrantes da organização criminosa podem ser condenados a penas que variam de 6 meses a 12 anos de prisão.
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