O delegado federal Alfredo Dutra disse que a Polícia Federal vai retornar para a favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. No início da tarde desta terça-feira (5), o agente federal Marcelo Cardoso Castelhano, de 31 anos, foi assassinado, próximo de uma recém-inaugurada agência bancária na Via Ápia, um dos acessos da comunidade.
Castelhano - que antes de entra para a PF foi policial civil - estava com outros policiais à paisana, sem coletes à prova de bala em, pelo menos, dois carros descaracterizados para cumprir um mandado de prisão. Eles estavam atrás de um homem que praticou um assalto em outro estado. Houve troca de tiros buscar com traficantes e o policial federal acabou sendo baleado.
O mototaxista Josué Vicente Ferreira, de 46 anos, que estava no ponto próximo do confronto, foi atingido na mão direita. Ele foi socorrido pelo também mototaxista Luciano Martins Ferreira, de 31 anos. O tiroteio assustou os moradores, que se abrigaram em lojas.
Durante a tarde, o Túnel Zuzu Angel, próximo ao local do conflito, chegou a ter o trânsito interrompido.
A informação do retorno da PF à Rocinha foi passada pelo delegado federal quando ele estava na 15ªDP (Gávea) para agilizar os procedimentos legais necessários para enterrar o agente federal.
Pela manhã, foi feita uma operação conjunta do 23ºBPM (Leblon) e Receita Federal no Leblon e São Conrado, na Zona Sul, para apreender máquinas caça-níqueis na região. No total, 41 máquinas foram apreendidas. Durante essa operação, não houve conflito.
A delegada titular Márcia Julião, da 15ª DP (Gávea), onde o homicídio foi registrado, vai enviar o boletim de ocorrência à Polícia Federal, na quarta-feira (6). A investigação do caso ficará a cargo da PF.
Barroso vota por manter exigência de decisão judicial para responsabilizar redes por ofensas
Dias de pânico: o que explica a disparada do dólar e dos juros
Congresso fecha lista do “imposto do pecado”; veja o que terá sobretaxa e o que escapou
Como funciona a “previdência militar” que o Congresso vai rever