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A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro busca pistas que levem aos culpados pelo roubo, na última sexta-feira, de obras de arte de mestres da pintura internacional, no Museu Castro Maya Chácara do Céu, localizado em Santa Tereza. O museu é vinculado ao Ministério da Cultura.

Em entrevista à Agência Brasil, o superintendente do órgão, José Milton Rodrigues, afirmou hoje que "a investigação não parou com o Carnaval". Ainda não há novidades, mas ele espera em breve uma resposta aos retratos falados de dois suspeitos, divulgados pela PF, além do retorno das impressões digitais tiradas no local.

Rodrigues não adiantou detalhes sobre o andamento das investigações. Ele disse que tudo é possível, desde ter alguma notícia no fim da tarde de hoje ou até no decorrer da próxima semana.

No dia 24, quatro homens armados assaltaram o Museu Chácara do Céu e levaram os quatro quadros considerados mais valiosos. De acordo com a diretora do museu, Vera de Alencar, foram roubadas as telas A Dança, de Pablo Picasso; Marine, de Claude Monet; Dois balcões, de Salvador Dali; e Jardin de Luxembourg, de Henri Matisse; além do livro Toros, também de Picasso.

Segundo especialistas do setor de obras de arte, as telas teriam valor superior a U$ 50 milhões. Os ladrões fugiram a pé, misturando-se à população que acompanhava o Bloco das Carmelitas, em apresentação no bairro de Santa Tereza.

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