A Polícia Federal (PF) indiciou, ontem e anteontem, executivos das empresas Galvão Engenharia e das construtoras Queiroz Galvão e OAS. As empreiteiras são investigadas na Operação Lava Jato e são acusadas pela PF de terem cometido cinco crimes, como fraude de licitações, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
Foram indiciados o ex-presidente da construtora Queiroz Galvão Ildefonso Colares Filho, de 66 anos, e dois executivos da empresa Galvão Engenharia: Erton Medeiros Fonseca, 54 anos, e Othon Zanoide de Moraes Filho, 55. Se condenados, eles podem pegar até 31 anos de prisão. A delegada Erika Mialik Marena, que assina o documento, sustenta que o esquema de corrupção do qual os executivos são suspeitos de fazer parte consistia em emissão de notas fiscais frias, contratos fraudulentos, formação de cartel e participação de doleiros.
Diretor da Galvão Engenharia, Erton Medeiros confessou "ter pago valores indevidos" ao doleiro Alberto Youssef, "por meio de contratos de consultoria fictícios", a pedido do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Da OAS foram indiciados cinco funcionários, dentre os quais o seu presidente, José Aldemário Pinheiro Filho, 63.
Denúncias
Agora cabe ao Ministério Público Federal (MPF) decidir se tem elementos suficientes para formular as denúncias à Justiça.
Os procuradores devem finalizar as denúncias envolvendo empreiteiras até hoje.
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