A Polícia Federal do Paraná indiciou por corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro o consultor Mário Góes, suspeito de ser um dos 11 operadores no esquema de propina em obras controladas pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque. Góes é suspeito de intermediar o pagamento de R$ 171 milhões desviados de 23 obras da estatal. De acordo com depoimento do ex-gerente de Serviços da estatal, Pedro Barusco, Góes teria intermediado pelo menos R$ 70 milhões para abastecer os cofres do PT.
De acordo com as investigações, o consultor operava o pagamento de sete empreiteiras acusadas de participar do cartel que controlava as obras da estatal: Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, MPE, OAS, Odebrecht, Setal e UTC. Documentos apreendidos em uma das empresas de Góes, a Riomarine, mostram o pagamento de supostos serviços de consultoria feito por construtoras.
Góes foi o único dos onze operadores presos na 9ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada em fevereiro. Ele segue custodiado nas dependências da Polícia Federal em Curitiba. Goes também é acusado de intermediar pagamentos de propinas em contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Barusco e Góes foram sócios em uma lavanderia.
O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, nega qualquer participação em esquema de corrupção na Petrobras. Ele chegou a ser preso na Operação Juízo Final, desencadeada pela PF em novembro de 2014, mas foi solto pelo Supremo Tribunal Federal.
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