![PF indicia Valdir Raupp sob suspeita de receber propina no petrolão | Moreira Mariz/Agência Senado](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/06/fa7e3c8744c9cbf81d5a4b6e92266095-gpLarge.jpg)
A Polícia Federal pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) o indiciamento do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) sob suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.
Segundo a PF, os elementos probatórios indicam que Raupp recebeu R$ 500 mil de propina do esquema da Operação Lava Jato, que foi disfarçada por meio de doações eleitorais em 2010.
STF abre inquérito para investigar Renan, Jucá, Raupp e Jader por desvios em Belo Monte
![](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/06/7e9ba93a7d7c4eb4f6095627f20aaaa1-gpMedium.jpg)
- ‘Esse eu vou avaliar’, diz Renan sobre pedido de impeachment de Janot
- Lula vai tentar barrar envio das investigações contra ele a Sergio Moro
- Teori Zavaski, do STF, nega pedido de prisão contra Renan, Sarney e Jucá
- Justiça Federal do PR decreta bloqueio de bens e quebra de sigilo fiscal de Eduardo Cunha
O indiciamento foi requerido pela delegada Graziela da Costa e Silva e será analisado pelo ministro do Supremo Teori Zavascki.
O peemedebista foi acusado por três delatores: Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras), Alberto Youssef (doleiro) e Fernando Soares, o Baiano, apontado como operador do PMDB.
Ele apontaram, segundo a PF, que a doação de R$ 500 mil tinha relação com a Lava Jato, foi realizada pela Queiroz Galvão e Vital Engenharia Ambiental sendo realizadas pelo Diretório Regional do PMDB de Rondônia, tendo como destino Raupp.
Ao STF, a delegada afirmou que não resta dúvida de que a doação ora sob investigação foi direcionada ao senador Valdir Raupp e que ele se utilizava de assessores e pessoas muito próximas para manejar os recursos, como seu cunhado e ex-assessor.
A PF sustentou que os registros na agenda de Paulo Roberto, os e-mails trocados entre Youssef e Othon Zanoide e a efetiva doação de R$ 500 mil pela Queiroz Galvão ao Diretório Regional do PMDB/RO “demonstram os primeiros elementos indicativos da materialidade dos crimes”.
Foram analisados ainda passagens aéreas, vínculos societários e familiares, cruzamento de extratos telefônicos dos envolvidos.
O indiciamento é um ato formal em que a autoridade declara que existem indícios suficientes de ocorrência de crime.
A Procuradoria-Geral da República e os advogados da Lava Jato questionam os indiciamentos promovidos pela PF.
A Procuradoria diz que o ato fere entendimento do Supremo que proibiu a PF, em 2007, de fazer, por conta própria, o indiciamento de autoridades com foro privilegiado, como presidente da República, ministros de Estado, senadores e deputados.
Raupp nega ligação com o esquema de corrupção e diz que suas doações foram legais e aprovadas pela Justiça Eleitoral. Os advogados do senador pediram que o Supremo anule o indiciamento.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Deixe sua opinião