A Polícia Federal abriu inquérito nesta quarta-feira, 5, para investigar a suposta participação da mulher e de um sobrinho de Henrique Pizzolato na fuga do ex-diretor do Banco do Brasil para a cidade de Maranello, na Itália. Pizzolato também irá responder no Brasil pelo crime de falsificação de documentos, que pode aumentar sua pena pela participação no esquema do mensalão definida em 12 anos e 7 meses. Ele fugiu do País em setembro passado usando a identidade de um irmão que já morreu. Além do passaporte, Pizzolato tirou carteira de identidade e título de eleitor em nome desse irmão.
A mulher dele, Andrea Haas, o acompanhou em toda a fuga. Conforme a PF, foi ela quem comprou a passagem de avião que levou Pizzolato da Argentina a Barcelona. Ela estava com o marido nesta quarta quando ele foi capturado na casa do sobrinho Fernando Grando, que é engenheiro da Ferrari. Grando trabalha na empresa há nove anos e desenvolve motores para os carros da Fórmula 1. Outros parentes de Pizzolato também foram investigados pela PF durante as buscas por seu paradeiro.