A Polícia Federal (PF) está investigando suspeita de que o doleiro Alberto Youssef teria subornado agentes públicos para usar um celular dentro da carceragem da superintendência da própria polícia em Curitiba. Youssef é um dos alvos centrais da Operação Lava-Jato, investigação sobre envolvimento de doleiros, empreiteiras e políticos em desvios de dinheiro público da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e outros setores públicos.
Cinco servidores da carceragem da Polícia Federal são suspeitos de facilitarem o uso do celular por Youssef, segundo informou a Folha de S.Paulo neste fim de semana. Procurado pela reportagem, o superintendente da PF no Paraná, Rosalvo Ferreira Franco, disse que não falaria sobre o assunto.
O advogado Antônio Figueiredo Basto negou que Youssef tenha oferecido propina ou mesmo usado celular dentro da carceragem. O advogado disse que o cliente está preso numa cela com outras oito pessoas.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião