Por determinação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a Polícia Federal (PF) investigará o ataque a bomba feito contra o Instituto Lula, em São Paulo, no dia 31 de julho. Até então, as apurações sobre o caso estavam sob responsabilidade da Polícia Civil do Estado, pela 17ª DP.

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Uma bomba de fabricação caseira foi arremessada de madrugada em direção à sede do instituto e deixou um buraco na porta da garagem do local, que fica no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital paulista. Não houve feridos.

O fato foi classificado como um “ataque político” pelo diretor do instituto Celso Marcondes e, na época, Cardozo afirmou que a motivação política do ataque não poderia ser descartada nas investigações. Ele havia pedido a colaboração da PF no caso, mas apenas nesta sexta-feira (14) o órgão confirmou sua participação nas investigações. A PF pode atuar no caso por se tratar de um ex-presidente da República. De acordo com a legislação, ex-presidentes têm direito a segurança pessoal.

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Após o ataque, dezenas de manifestantes se concentraram em frente ao instituto em protesto.