Fortaleza (AE) A Polícia Federal apresentou ontem o carro branco, tipo furgão, usado pelo grupo que roubou cerca de R$ 150 milhões do Banco Central de Fortaleza (CE) no último fim de semana. Desde sábado à tarde, o veículo estava abandonado em um estacionamento localizado na Rua Sólon Pinheiro há quatro quadras da empresa Grama Sintética, utilizada como fachada e de onde começou a ser cavado o túnel de 78 metros que vai até o cofre do BC.
Os bancos traseiros do carro foram retirados. No lugar deles, havia dezenas de sacas vazias com logomarcas de açúcar que poderiam ter sido usadas tanto para carregar a terra do túnel como para transportar parte do dinheiro roubado. A maioria das sacas tinha endereço de São Paulo, algumas do município de Promissão, na região de Bauru (SP) e outras de São Joaquim da Barra.
Os peritos da PF encontraram, no meio das sacas, um pacote de R$ 5 mil em notas de R$ 50 envoltas em uma etiqueta do Banco do Brasil; sete notas de R$ 50 espalhadas e R$ 1,50 em moedas. Havia ainda máquinas usadas para lacrar os sacos, fitas, cordas e um adesivo com nome e endereço da empresa de fachada; além de pontas de cigarros algumas delas com marca de batom e muitas digitais na carroceria.
A partir da localização do carro, a polícia espera encontrar pistas importantes para ajudar nas investigações. Os peritos acreditam que os bandidos não usaram luvas na hora da fuga e podem ter deixado além das impressões digitais material para exame de DNA dentro do veículo.
Até o fechamento desta edição, outros dois carros que poderiam ter sido utilizados pelo bando estavam sendo aguardados na garagem da PF. Um deles seria um Santana, que teria sido visto próximo ao terminal de ônibus da Parangaba, periferia de Fortaleza.
Passageiros desse carro teriam jogado lacres e malotes de dinheiro com selos do Banco do Brasil próximo ao terminal.
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