A Polícia Federal ainda está em dúvida se poderá indiciar as pessoas suspeitas de envolvimento no suposto mensalão, já que o inquérito é presidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, a legislação brasileira nada diz sobre o poder de indiciamento da polícia em inquéritos sob responsabilidade do Supremo.
- É uma situação nova, nem está prevista na legislação - disse Lacerda.
Segundo ele, diante do vácuo da legislação, os responsáveis pelo inquérito poderão até sugerir o indiciamento, mas a decisão final caberá ao ministro-relator no STF, Joaquim Barbosa. Nesta sexta-feira, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, criticou a decisão da PF de antecipar o indiciamento de alguns acusados.
Até o momento há três indiciados: Rodrigo Barroso Fernandes, ex-tesoureiro da campanha de Fernando Pimentel (PT), prefeito de Belo Horizonte, José Luiz Alves, que foi assessor do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto, e José Carlos Batista, sócio da Guaranhuns Empreendimentos, usada no esquema do empresário Marcos Valério. Eles foram indiciados porque se recusaram a responder às perguntas da PF.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião