A Polícia Federal negou nesta sexta-feira (11) ter feito escuta ilegal na cela em que está preso o doleiro Alberto Youssef na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Em nota, a PF informou que, durante revista de rotina às celas na quinta-feira, foi encontrado um "equipamento eletrônico estranho àquele ambiente". Segundo a PF, o aparelho foi apreendido e passará por perícia técnica para "identificar a natureza da peça". Nesta quinta, os advogados do doleiro solicitaram à Justiça Federal investigação sobre a origem de suposta escuta clandestina.
"Esse equipamento estava escondido na cela e foi encontrado pelo meu cliente. É um absurdo tudo isso e, acima de tudo, é ilegal", disse o advogado Antônio Figueiredo Basto ao G1. Youssef foi preso no dia 17 de março, durante a operação Lava-Jato. Ele é suspeito de participar de esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões em seis estados e no Distrito Federal.
Por medida de segurança, a Polícia Federal pediu ontem a transferência de Youssef e mais dois doleiros presos para o presídio federal de Catanduvas (PR). A polícia argumenta que os três detém grande volume de informações importantes para as investigações em curso e devem ser preservados de qualquer pressão externa.
A visita de um emissário do deputado federal licenciado André Vargas (PT-PR) a Yousseff na prisão em Curitiba levou esta semana o juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal, a determinar que só familiares e advogados com procuração tenham acesso aos presos da Operação Lava-Jato.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Taxa de desemprego pode diminuir com políticas libertárias de Milei
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias