A Polícia Federal (PF) pediu na manhã desta sexta-feira (30) ao juiz federal Sergio Moro a conversão da prisão temporária do ex-ministro Antonio Palocci e de seu braço direito Branislav Kontic em preventiva. Eles foram detidos na segunda-feira (26) , durante a 35ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Omertà. As informações são do Estado de São Paulo.
Em relação ao ex-assessor de Palocci, Juscelino Dourado - o terceiro investigado preso no início da semana - , a PF afirma que ele não tem mais relação com Palocci e que, portanto, não há riscos se ele responder ao processo em liberdade.
As investigações apontam que o ex-ministro atuava como um elo entre o PT e a empreiteira Odebrechet, intermediando assuntos de interesse da companhia. Haveria indícios de que Palocci atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas mais diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos.
Além disso, ele pode ter sido o investigado que coordenou a maior quantia de valores já descoberta na operação.
Nesta quinta-feira (29), em depoimento, o ex-ministro negou as acusações. O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, afirmou que seu cliente demonstrou que as acusações do Ministério Público Federal seriam improcedentes, inclusive o de pagamento de propina.
Em relação à suspeita de que o ex-ministro teria atuado pela aprovação de uma medida provisória que resultaria em benefícios tributários para a empresa, Batochio disse que Palocci teria votado contra o projeto e pedido seu veto ao ex-presidente Lula.
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