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A PF argumenta que a presença dos presos tumultua o trabalho prioritário da polícia, que é a investigação | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
A PF argumenta que a presença dos presos tumultua o trabalho prioritário da polícia, que é a investigação| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

A Polícia Federal peticionou na tarde desta sexta-feira (20) nos autos da Operação Lava Jato, na Justiça Federal de Curitiba (PR), para pedir a transferência de 15 presos da carceragem do prédio da PF, na capital paranaense, para alguma unidade do sistema penitenciário do Estado do Paraná.

A maioria dos presos está na carceragem da PF desde o dia 14 de novembro passado, quando foi deflagrada a sétima fase da Lava Jato, denominada Juízo Final, que tinha por foco grandes empresas de construção civil no país que mantém contratos com a Petrobras.

Dentre os presos estão altos executivos da UTC Engenharia, Galvão Engenharia, Engevix, Mendes Júnior e OAS, além da Camargo Corrêa --neste caso, dois empresários estão prestes a fechar acordos de delação premiada e poderão ser soltos nos próximos dias.

A reportagem apurou que, em caráter reservado, o juiz federal responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná, Sergio Moro, acenou à PF positivamente com a possibilidade de que os presos, como ocorre a diversos outros casos no cotidiano da PF, passem a unidades penitenciárias sob responsabilidade do governo estadual.

A PF argumenta que a presença dos presos tumultua o trabalho prioritário da polícia, que é a investigação. A passagem dos presos pelos estabelecimentos da PF deveria ser apenas temporária, mas no Lava Jato já dura mais de cinco meses.

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